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Sinais de DTM. Estalos na mandíbula é motivo para se preocupar?

De vez em quando você costuma sentir alguns estalos na sua mandíbula? Fique sabendo se este pode ser um sinal preocupante da DTM


Publicado em 28 Agosto 2017

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Você está mascando um chiclete, quando, de repente, sente um estalo vindo diretamente da sua mandíbula. A princípio, não aparenta ser preocupante, mas sabia que estes sinais repentinos podem ser indícios da DTM? Conhecida como Disfunção na Articulação Temporomandibular, ela é definida como uma junção de problemas clínicos que afetam os músculos mastigatórios, as articulações do maxilar e todas as demais estruturas da região. Entenda até que ponto esses estalos podem ser preocupantes.

 

ESTALO NA MANDÍBULA É DTM?

 

Pode até não existir uma causa específica para essa complicação, mas há diversos fatores capazes de desencadear uma DTM. Entre eles estão o trauma, estresse emocional, o bruxismo e até hábitos bem comuns, como mascar chiclete e roer unhas. Para identificar o problema, basta ficar atento aos sinais. Os sons articulares, conhecidos como estalos, podem ser o começo desta disfunção. Mas, geralmente, são preocupantes quando associados à dor ou limitação dos movimentos da mandíbula. Deve-se procurar um especialista em DTM para avaliar o caso e orientar o paciente sobre seu problema e quais medidas preventivas e de tratamento devem ser tomadas.

 

 

FIQUE ATENTO AOS OUTROS SINAIS DA DTM

 

Se você vem sentindo dores na face, nos músculos da região, na cabeça e no ouvido, pode ser que você esteja com DTM. Estes são os alertas mais comuns do problema. Outros sintomas relatados pelos pacientes são as manifestações otológicas como zumbido, plenitude auricular e vertigem. Os sinais da disfunção na ATM podem começar com sensibilidade muscular, dificuldade ou impossibilidade de abrir a boca e ruídos articulares - os famosos estalos. Fique alerta e identifique a complicação o quanto antes.

 

COMO AMENIZAR OS INCÔMODOS 

 

O objetivo do tratamento da DTM é controlar a dor, recuperar a função do aparelho mastigatório, reeducar o paciente e amenizar cargas adversas que prolongam o problema. Primeiro, é recomendável utilizar terapias evasivas, como o autocontrole do estresse, treinamento da postura, a utilização de placas interoclusais e medicações. Alguns estudos relatam o controle de sinais e sintomas em mais de 90% dos pacientes que receberam cuidados preservadores. Existem também os tratamentos cirúrgicos, que são necessários em casos bem específicos.

O importante, além do tratamento adotado, é um correto diagnóstico. Sem ele, é impossível indicar terapia que controle a dor. Portanto, os procedimentos terapêuticos devem ser escolhidos por sua indicação e eficácia, e não como meras tentativas de tratamento ou pelo desconhecimento do profissional de outras técnicas.
 

 

Fonte: sorrisologia.com.br


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